O que é Disfunção erétil?

A Organização Mundial da Saúde reconhece a disfunção erétil como um problema de saúde com o mesmo grau de incapacidade que a artrite reumatoide ou a angina de peito.

É definida como o distúrbio caracterizado pela incapacidade de alcançar e manter uma ereção suficiente para permitir uma relação sexual satisfatória e é, após a ejaculação precoce, a alteração mais comum da disfunção sexual em homens. O uso do termo “disfunção erétil” tem sido recomendado ao invés de “impotência”, porque define o problema com mais precisão e tem menos conotações sociais.

Por que a disfunção erétil ocorre e quem ela afeta?

Na maioria dos casos tem origem orgânica, que comumente se deve a doenças vasculares que diminuem o fluxo sanguíneo peniano, mas também pode ser resultado de fatores psicológicos, neurológicos, hormonais, alterações cavernosas, a combinação destes e até fatores de risco. modelo.

A disfunção erétil psicogênica é mais comum do que se acredita atualmente e pode aumentar no futuro, especialmente em homens jovens. A causa mais frequente é a ansiedade de desempenho ligada a diferentes circunstâncias. Outras causas são dadas por má educação sexual, experiências sexuais traumáticas na infância, conflitos no relacionamento, situações estressantes de qualquer natureza ou transtornos psiquiátricos como depressão, entre muitos outros.

Fatores de risco para disfunção erétil

Entre os fatores de risco mais comuns estão idade, diabetes mellitus, hiperlipidemia, doença vascular e hipertensão, além daqueles associados a estilos de vida como tabagismo, sedentarismo ou estresse:

  • Diabetes. O diabetes causa em 50% dos casos uma alteração na ereção após dez anos de evolução. A causa é multifatorial, com clara predominância de lesões arteriais e neurológicas.
  • Dislipidemia. O papel das alterações do metabolismo lipídico, em termos de participação na natureza orgânica da disfunção erétil, é importante, embora menos significativo que a ação do tabaco e do diabetes.
  • Hipertensão arterial. A própria hipertensão pode causar diminuição na produção de neurotransmissores para a ereção e o tratamento da hipertensão pode causar alterações no ciclo erétil. Os anti-hipertensivos representam a principal causa de impotência medicamentosa e podem causar impotência porque diminuem a pressão de perfusão no nível arterial cavernoso hipogástrico.
  • Tabaco. Atualmente pode-se afirmar que os fumantes apresentam disfunção erétil com maior frequência do que os não fumantes, sendo que os primeiros apresentam alteração orgânica das ereções; lesando precocemente suas artérias sexuais, principalmente se houver um fator de risco arterial associado. A ação vasoconstritora da nicotina provoca uma diminuição da pressão nas artérias sexuais. A cessação do tabagismo é essencial na terapia da disfunção erétil.
  • Álcool. Apesar de não ser considerado fator de risco arterial, o álcool exerce influência deletéria não apenas no estado vascular do indivíduo, mas também como potencial contribuinte para distúrbios sexuais. A ingestão aguda de álcool pode causar disfunção erétil, sendo em muitos casos responsável pelo início de um ciclo vicioso de falha-ansiedade-falha.

Tratamento da disfunção erétil

O manejo diagnóstico e terapêutico do paciente com disfunção erétil deve ser individualizado e realizado por um médico, levando em consideração as expectativas do paciente. Recomenda-se a realização de uma avaliação básica (história clínica completa, exame físico, determinações analíticas recomendadas, etc.). Se forem descobertas doenças não diagnosticadas anteriormente (diabetes, arteriosclerose, etc.), elas devem ser tratadas e os fatores de risco modificáveis ​​devem ser corrigidos.

Existem inúmeras opções terapêuticas para o tratamento da disfunção erétil. Atualmente, o tratamento de primeira linha são os medicamentos de administração oral, dentre os quais existem alguns que proporcionam seletividade superior a outros. No entanto, apesar da existência de medicamentos comercializados para tratar esse distúrbio (DE), apenas cerca de 10% dos homens com problemas de ereção procuram ativamente o tratamento.

A duração do efeito e a interação ou não da droga com alimentos e/ou álcool são fatores não médicos altamente valorizados pelos pacientes ao selecionar um tratamento para a DE. Com a crescente disponibilidade de tratamentos altamente eficazes para a DE, é cada vez mais importante ter ferramentas e profissionais para avaliar a eficácia dos tratamentos de forma abrangente e de longo prazo.

Onde comprá-lo? O papel da farmácia na disfunção erétil

O tratamento prescrito por um médico para TA deve ser adquirido na farmácia comunitária, destacando a missão do farmacêutico na dispensação e o valor que traz em relação à segurança do medicamento.

O mercado de medicamentos para DE é justamente um dos mais importantes, tanto na Europa quanto na Ásia, em termos de falsificação de medicamentos. A disseminação da falsificação é auxiliada pelo crescente número de possibilidades on-line que permitem o acesso a medicamentos prescritos sem a necessidade de ir a um médico.

Nesse ponto, vale destacar a atuação dos farmacêuticos comunitários na dispensação de medicamentos, bem como no acompanhamento de patologias e agravos à saúde. A organização de cuidados de saúde para a dispensa de medicamentos, apoiada pela supervisão e aconselhamento farmacêutico, permite a resolução de incidentes e dúvidas em determinados casos e o encaminhamento para o médico correspondente nos casos considerados adequados. Ao mesmo tempo, permite que sejam realizadas ações de farmacovigilância para avaliar o comportamento do medicamento na população, sua eficácia e eficácia, bem como os efeitos colaterais que podem advir de seu uso a longo prazo.

Por este motivo, a aquisição do medicamento na farmácia comunitária acrescenta uma garantia ao tratamento como o remédio tadalafil. Às vezes, é precisamente a farmácia que é o primeiro lugar a procurar aconselhamento para interpretar as manifestações de um problema como a disfunção erétil. O farmacêutico, como profissional de saúde, pode orientar o paciente quanto aos sintomas, auxiliando-o na interpretação da situação e orientando-o a encaminhá-lo ao médico, se for o caso. Caso o paciente necessite da prescrição médica de um tratamento, o farmacêutico pode oferecer a ele o acompanhamento da eficácia e evolução de sua eficácia.

Somos um blog de cunha informativa, para mais informações procure um especialista na área.

 

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